27/08/2024 às 10h30min - Atualizada em 27/08/2024 às 10h30min

Xingamentos, confusão, buzinas: ninguém se entende na rotatória do Maestro

Um dos problemas é a falta de educação dos próprios motoristas, que desconhecem a regulamentação de trânsito

Redação
Trânsito na rotatória do Maestro ( foto- redação)
A rotatória existente no entroncamento da avenida Vereador José Donato com rua João Pedro da Silva, para um lado, e avenida Cláudio Giannini, para o outro, é motivo de trânsito intenso e causa de grande estresse entre os motoristas que, diariamente, precisam passar pelo local, ao lado da Escola Maestro e Sabesp.

Os maiores problemas se concentram no final da tarde, quando ninguém se entende ao volante. A partir das 17h, 17h30, e até por volta das 18h30, há uma fila de carros que chega a tumultuar o trânsito na rua Maranhão e na entrada da Vila Tenente. Da mesma maneira, quem vem do Jardim Colina da Serra também fica por ali, frustrado com a bagunça do trânsito.

“Nessa rotatória é o seguinte: quem gritar mais alto, passa primeiro”, diz Aguinaldo Silvestre, motorista de um Polo preto que mora no Jardim Paraíso e vai para o Jacaré diariamente nesse horário.

Quem vem do Jacaré (ou da Vila Tenente) para o Vilarejo também enfrenta o problema diariamente. A contadora Debora Souza trabalha em Jundiaí e mora no Bonfim, e também relata que é uma aventura tentar passar por aquela rotatória. “Parece uma prova de resistência e eu tento não responder nem revidar cara feia, porque é triste”, comenta a situação.

Ela conta mais: é muito comum o trânsito parar na esquina da rua Luís Nunes, ou seja, ainda longe da rotatória. “Vou chegando perto e pensando em qual estratégia adotar, mas é preciso muita atenção todo dia, tá difícil”, desabafa.
Questionamentos são direcionados à Prefeitura em busca de alguma solução melhor que a rotatória. Mas quem enfrenta o caos naquele local sabe que há outro problema: o próprio motorista. “Outro dia ouvi de um sujeito, que vinha da Cláudio Giannini, que a preferência era dele porque ele vinha do Colina. Só pude rir, né... A pessoa não sabe uma regra elementar do trânsito”, prossegue Debora.

Ela se refere à sinalização da rotatória – que, aliás, para a legislação de trânsito, é tratada como ‘Dê a preferência’, ou seja, o motorista que já está na rotatória tem a preferência para continuar fazendo a manobra. Não há preferência para qualquer dos lados, mas sim para quem já está no trecho de rotatória. Mas como explicar isso ao motorista cabreuvano desavisado ou que teve má formação como condutor?

Aquele trecho, aliás, é palco histórico de problemas e acidentes graves de trânsito. Até 2008, por exemplo, eram comuns acidentes com vítimas fatais por conta da velocidade com que os motoristas subiam ou desciam o trecho da fábrica da Ricaeli. Em outubro de 2008, o então prefeito Claudio Giannini assinou uma lei determinando a velocidade máxima de 40 quilômetros por hora e instituindo os radares fixos ao longo do trecho.

A rotatória, no entanto, continua sem solução. A Prefeitura foi questionada sobre soluções para aquele trecho e se manifestou dizendo: “Estamos estudando a criação de rotas alternativas para ligar os bairros, diminuindo o fluxo da rotatória do Maestro. Hoje a colocação de um semáforo no local causaria mais lentidão, segundo estudos realizados.”


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