09/08/2024 às 12h47min - Atualizada em 09/08/2024 às 14h00min
Curta-metragem editado por cabreuvana conta a vida de poetisa centenária
O filme retrata a história da escritora Leonira Gentini, que morreu em janeiro, com 102 anos
Redação
Leonira Gentini (redes sociais) Parte da vida e obra da escritora, poetisa e artista plástica Leonira Gentini será eternizada no minidocumentário ‘Quebrando Barreiras com Leonira Gentini’, obra contemplada pela Lei Paulo Gustavo. O filme teve edição da publicitária cabreuvana Jhulia Volpi.
Morando em Itupeva, Leonira, a Léo, como gostava de ser chamada, morreu em janeiro, aos 102 anos, no Hospital Nossa Senhora Aparecida, em Itupeva, o que transforma o documentário num tributo.
Depoimentos inéditos do jornalista e poeta Eri Campos, da jornalista Marília Porcari e de Judite André, irmã e companheira de Leonira, mostram a luta e alegria da artista. A obra ainda traz uma entrevista inédita com Léo, gravada em 2021.
“A Léo sempre foi um exemplo para todas as pessoas que tiveram a oportunidade de ter o mínimo de contato com ela”, destaca Roberto Donaire, diretor do minidocumentário. Donaire frisa:
“O nosso desafio foi o de conseguir mostrar a pessoa incrível que a Léo foi e mostrar também a qualidade de sua escrita.” Natural de Potirendaba, interior de São Paulo, Léo era solteira e vivia com a irmã – responsável por sua alfabetização aos 13 anos. Chegou na região na década de 1990, onde passou a se dedicar com maior frequência às artes, desenhando, pintando quadros e escrevendo dois livros - o primeiro, de poesias, foi lançado aos 94 anos, e o segundo, de contos, quando ela havia completado 100 anos.
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