Trabalhando no Setembro Amarelo por seis anos em Cabreúva, psicóloga fala da importância da família na prevenção do suicídio

No mês em que são fortalecidas campanhas de prevenção ao suicídio, por conta do “Setembro Amarelo”, o OpenIt News entrevistou a psicóloga Rejane Balbino. Ela foi a psicóloga ‘madrinha’, em Cabreúva, do projeto Setembro Amarelo – você não está sozinho’, no qual trabalhou por seis anos.

O projeto da psicóloga Hillary Lisboa, idealizado para atender pessoas na passagem da adolescência à vida adulta, e ofereceu oficinas em escolas estaduais e particulares, ajudando os alunos a lidarem com a pressão pré-vestibular. O projeto também foi apresentado em empresas na cidade, ampliando o debate e incluindo jovens que lidam com a pressão do primeiro emprego.

Durante os anos de trabalho, a psicóloga identificou que o público jovem é o mais propenso a atentar contra a própria vida. Segundo a profissional, a “pressão de acertar”, conquistar resultados, a pressão sobre o que o jovem fará pós-escola, as dúvidas sobre qual profissão escolher, acabam sendo combustível para tais atos. “Encontramos muitos jovens com as emoções escondidas”.

“É necessário criar um vínculo com seus filhos. Saibam de quais jogos, músicas e atividades eles gostam, tentem participar juntos em vez de julgar e criticar. Tenham momentos de lazer juntos”, explica Rejane. “A saúde mental da família necessita que pais e filhos caminhem juntos para uma vida mais leve e com sentindo.”