Família encontra na APAE o conforto, enquanto espera por cirurgia no SUS

Em meio à espera na fila para uma cirurgia de correção de uma escoliose, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Cabreúva vem sendo a grande notícia do ano de 2024 para Lígia Cris e sua família.

Cadeirante, Lígia trabalha fazendo bolos e ajudando o marido, que deixou o emprego para cuidar do filho – Ariel, de 16 anos, portador de TEA (Transtorno do Espectro Autista) e que foi diagnosticado há 8 anos com escoliose cifose lordose congênita. Desde então ele precisa de ajuda para a locomoção, o que levou a família toda a se mudar para Suzano, atrás de tratamento.

“Nós somos de Suzano. Apesar de lá ser cidade grande, não conseguimos tratamento para o Ariel, e então resolvemos voltar para Cabreúva”, disse Lígia, onde Ariel começou a passar pela APAE.

“Estamos conseguindo consultas… ele está fazendo fisioterapia, para ajudar ele esperar e amenizar as dores. Sou muito grata à APAE e como os profissionais estão cuidando do meu filho”, relatou Lígia.

O bom tratamento recebido por Ariel, que segundo a mãe, traz efeitos práticos em seu dia a dia, diminuindo as dores causadas pela escoliose, também ameniza a angústia da família, que espera na fila do SUS pela cirurgia de correção.